OPINIÃO: Gentileza gera gentileza?
- imarcossouza
- 31 de jul. de 2014
- 2 min de leitura
Apesar de vivermos em pleno século XXI, fico impressionado com a agressividade e a individualidade de muitas pessoas que vivem em nossas cidades. São motoristas que aceleram para não dar passagem a um pedestre, a uma bicicleta ou mesmo a outros motoristas. São pessoas que
saem em disparada do fundo de um avião, tentando sair primeiro. São aqueles acostumados a furar filas. São outros que roubam as vagas de estacionamento, ou mesmo ocupam assentos de gestantes, idosos ou deficientes em ônibus ou lugares públicos. Em nossas cidades, faltam sorrisos, faltam frases como “Bom dia”, “Boa tarde”, “Com licença”, “Por favor” e “Obrigado”. Falta tolerância, falta paciência, falta respeito àquele que pode estar tendo um dia muito mais difícil que o seu.
As pessoas não têm mais tempo, parecem viver numa angústia constante e descarregam toda essa ansiedade na primeira “vítima” que aparece pela frente. Aquele que recebe um xingamento ou “buzinaço” porque está dirigindo devagar, procurando um endereço, tende a fazer o mesmo com o próximo. É um círculo vicioso, de pressão e malícia, um ciclo que parece ficar mais forte a cada dia.
Enquanto não encontramos solução mais eficiente, a minha sugestão é tentarmos inverter o ciclo, colecionar gentilezas, usar mais as “palavrinhas mágicas”. Que tal começarmos agora mesmo? Uma ideia simples seria começarmos a contar quantas gentilezas fazemos por dia e tentarmos superar a meta no dia seguinte.
Tenho certeza de que muitos de nós iremos tomar muitas “surras de palavras” e ignorância em troca de nossas boas ações. Não tem problema. Um “Obrigado” e um sorriso no rosto podem mudar o dia de alguém. E se isso acontecer com alguém que precisa, já valeu a pena.

Texto inspirado no artigo do Presidente da DeVry Brasil, Carlos Alberto Degas Filgueiras, na Revista Conexão DeVry Brasil – Ano 05, Edição 17, p.2.
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